Autoteste de Ferritina

Quais os sinais e sintomas de deficiência de ferro?

• Palidez, cansaço e/ou falta de força muscular;
• Enxaquecas frequentes;
• Dores generalizadas;
• Palpitações.

O que é a Ferritina?

A ferritina é uma proteína que permite o armazenamento de ferro nas células e o liberta se necessário, tornando-o rapidamente utilizável pelo corpo. Esta proteína está presente em todas as células, particularmente nas células do fígado, baço e medula óssea.

O ferro é um metal essencial para o nosso corpo, pois é necessário para o transporte de oxigénio no sangue. Verificar os níveis de ferritina no sangue significa avaliar as reservas de ferro no corpo. Num estado de deficiência de ferro, as reservas são reduzidas antes que a anemia se manifeste de forma evidente: o nível de ferritina é útil para determinar o esgotamento das reservas de ferro.

Como avaliar o resultado do autoteste de ferritina?

A leitura dos resultados do autoteste deve ser efetuada do seguinte modo:

Resultado Negativo: Duas faixas coloridas aparecem na janela de leitura pelos sinais T (teste) e C (controle). A faixa T pode ser menos intensa (mais leve) do que a linha C. Este resultado significa que os níveis de ferritina no sangue estão acima de 30 ng/ml. Em alguns casos, amostras com níveis de ferritina logo abaixo desse valor (entre 27 ng/ml e 29 ng/ml) podem produzir um resultado desse tipo.

Resultado Positivo: Uma faixa colorida aparece apenas sob o sinal C (controle). Isso significa que o valor da ferritina está abaixo dos níveis normais e é necessário consultar um médico.

Resultado inválido: Nenhuma faixa aparece ou há uma linha apenas sob o sinal T (teste) e não sob o sinal C (controle). Neste caso não é possível interpretar o resultado do teste, que deve ser considerado inválido. Repita o teste com uma nova amostra de sangue.

Bibliografia 

1. Wick M, Pingerra W, Lehmann P, Iron metabolism: diagnosis and therapy of anemias, 5th ed, Vienna, New York: Springer Verlag, 2003; p. 151.
2. Worwood M. e laboratory assessment of iron status – an update. Clin Chim Acta 1997; 259: 3-23.
3. Kaltwasser JP, Werner E. Diagnosis and clinical evaluation of iron overload. Baillieres Clin Haematol 1989; 2; 363-89.
4. Baynes RD, Cook JD. Current issues in iron defi ciency. Curr Opin Hematol 1996; 3:145-9.
5. Lee MH, Means RT Jr. Extremely elevated serum ferritin levels in a university hospital: associated diseases and clinical signifi cance. Am J Med 1996; 98: 566-71.